27 de out. de 2009






Geralmente se diz que fé é acreditar em Deus.
Ou ainda que fé é acreditar que Deus tudo pode.
As duas definições, entretanto, nada nos acrescentam,
pois esse tipo de fé até mesmo o diabo tem.
Gosto da definição de Rob Bell: fé é acreditar que Deus acredita em você.
Essa foi a experiência de Pedroquando pediu que Jesus o chamasse para
andar sobre as águas. E Jesus o chamou, isto é, pronunciou uma palavra de ordem a seu respeito.
Pedro saiu do barco e caminhou sobre as águas.
Mas em dado momento prestou atenção no vento, e duvidou.
Começou a afundar e clamou por socorro:
“Senhor, salva-me!”
Pedro não duvidou de Jesus e nem de seu poder de salvar.
Então, duvidou de quê?
Duvidou de si mesmo.
Duvidou de que seria capaz de cumprir a palavra de Jesus pronunciada a seu respeito.
Fé não é acreditar que Deus tudo pode.
Fé é acreditar que “tudo posso naquele que me fortalece”.
Quem acredita que Deus tudo pode e nada faz,
tem fé sem obras, e fé sem obras é fé morta.
Hebreus 11 é chamado de “galeria dos heróis da fé”.
Ali estão registrados os exemplos de fé.
Não são pessoas que apenas acreditaram
em Deus ou no fato de que Deus tudo pode.
São pessoas que, porque acreditaram em Deus,
e no fato de que Deus tudo pode, deixaram sua zona de conforto
e se arremessaram a andar com Deus, obedecendo as ordens de Deus
e perseguindo as promessas de Deus.
Fé é acreditar que Deus acredita em você.

Ed Renee Kivitz


23 de out. de 2009






Pessoas....


Vou compartilhar um trechinho de um livro que leio:

(...)"Desde o momento em que o bebê salta no ventre de Isabel diante da chegada de Maria, o relacionamento de Jesus com João é prenhe de tensão dramática. João, por um lado, parece não chegar a entender a peculiaridade do primo. Ele pode ter visto a pomba do espírito descendo sobre Jesus no Jordão, mas, anos depois, a conduta do cordeiro de Deus lhe parece equívoca o bastante para que ele mande perguntar, da prisão onde está, se Jesus era "mesmo aquele que estávamos esperando, ou se devemos esperar por outro."

(...)"Embora tenham angariado quase simultaneamente a reputação de homem de Deus, os detalhes da narrativa parecem servir apenas para salientar a intransponível distância entre as posturas de Jesus e João. João Batista vive nas margens: é o asceta, o outsider, o homem que se afasta deliberadamente do mundo e enxerga esse afastamento com a porção mais essencial da sua missão. Ele é 'a voz que clama no deserto' - deserto onde não há ninguém e onde por isso ninguém pode ouvir, a não ser quem repete o trajeto, afastando-se do mundo para ouvir como João afastou-se para falar.(...) João não bebe, não aceita convites, não frequenta pecadores; não come frescuras como pão e vinho (recomendando como alternativa sua dieta de gafanhotos e mel silvestre), evita todos os excessos e jamais é visto na cidade. Para encontrá-lo, é preciso ir ao encontro dele na aridez onde nenhum traço de humanidade pode sobreviver.(...)Jesus é insider, o inserido, o afiliado, o homem de dentro. Ele não apenas recusa o afastamento do mundo proposto na postura de João, mas assume, descaradamente, a direção oposta.(...)adquire a fama de santo e homem de Deus convivendo com o homem comum e com gente que até mesmo o homem comum tem dificuldades para engolir."

O texto continua, e possui uma grandeza assustadora.

João, se excluia do mundo. Jesus, se inseria no meio do povo. Esse texto entrou na minha alma e me pergunto: que caminho estou fazendo? A quem estou seguindo? João Batista ou Jesus? E você? Pense...remexa suas gavetas.....reveja seus conceitos! Seguir Jesus é fácil? Humm....acho que não! mas é possível sim.....

O livro é Em 6 passos o que faria Jesus - Paulo Brabo - Ed. Garimpo.
Fica ai minha sugestão....e boa leitura!