29 de jul. de 2009

O Abandono do Princípio Protestante


"Porque a lei constitui sumos sacerdotes e homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre". Hebreus 7.28
"As igrejas evangélicas deixaram de ser protestantes porque não querem mais protestar. Protestar para quê? Não é melhor nos acomodarmos, encontrando nossa forma de viver e de sobreviver na sociedade de mercado? Do ponto de vista meramente pragmático, a resposta é "sim", mas não é uma resposta cristã. Do ponto de vista mercadológico, a resposta é "sim", mas não representa um compromisso com a ética neotestamentária.


O Princípio Protestante, quando enfatizado, torna os membros das igrejas excessivamente críticos, isto é, capazes de avaliar criticamente o ensino e as práticas da própria igreja. Em outras palavras, o rebanho se torna indócil, dificil de manipular e de controlar.


A infusão do Princípio Protestante na mente dos crentes torna-os vacinados contra a instrumentalização que os pastores evengélicos tentam praticar, uma objetificação que permite aos pastores praticar uma série de abusos contra os membros das igrejas, abusos que vão desde a perpetuação definitiva de seus cargos e salários, passa pelo assédio moral e o abuso verbal, e vai até a mais explícita extorsão. Todas essa ações são ações criminosas, e eu gostaria de incentivar os membros das igrejas a iniciar um movimento de repúdio contra os pastores abusivos.(...)"




Bom não??


Pois é....é um trecho do livro A Piedade Pervertida - de Ricardo Quadros Gouvêa - Editora GRAPHO


Fica ai a dica.....vale muito a pena ler!!




Bjs

24 de jul. de 2009

Uma dica........

Semana mundial da amiga!!! É difícil encontrar uma amiga que é:
  • 95% Linda
  • 96% Talentosa
  • 97% Engraçada
  • 98% Amorosa
  • 99% Inteligente e
  • 100% Carinhosa
  • Então... Não me perca, ok?
Ontem à noite, depois de ter vivido algumas emoções que não se explica, se sente...li um texto que, sem ter nada à ver com o que vivia, senti que deveria ser publicado. Nizan Guanaes é um publicitário que admiro, embora tenha sido publicitário dos Tucanos, reservo uma admiração contida por sua genialidade. Segue o texto, ele o fez para a turma de formandos da FAAP em 2005, creio que possa ser bom pra você.
"Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidarampara paraninfo, sou tentado a acreditar que tenho sua licença paradar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham.Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprososno Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:- "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo."E ela responde:- "Eu também não, meu filho". Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelocontrário. Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada.Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Denilma e Rosângela, sua concubina. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito.
É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio.
Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidadede ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides eversos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não sente-se e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios. O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta. Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida,porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.
E isso se chama SUCESSO."
Bárbaro, não??
Esse texto você pode encontrar no livro Vivendo com Propósito de Ed René Kivitz
Não daria um belo sermão na igreja???
Bjs

23 de jul. de 2009

SINCERIDADE Um homem estava em coma há algum tempo. Sua esposa ficava a sua cabeceira dia e noite. Até que um dia o homem acorda, faz um sinal para a mulher para se aproximar e sussurra-lhe: - Durante todos estes anos você sempre esteve ao meu lado. - Quando me licenciei você ficou comigo. - Quando a minha empresa faliu você ficou lá e me apoiou. - Quando perdemos a casa, você ficou perto de mim. - Quando perdemos o carro, vc também estava comigo. - E desde que fiquei com todos esses problemas de saúde, você nunca me abandonou. - Sabe de uma coisa? Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas: - Diz amor... - Acho que você me dá azar !!
Quem foi Antonio Gramsci ? Antonio Gramsci nasceu no mês de janeiro de 1891 e faleceu no dia 27 de abril de 1936, na Itália. É um conhecido escritor, político e teórico político italiano. Foi membro fundador e líder do Partido Comunista Italiano e foi encarcerado pelo regime fascista de Mussolini.Seus escritos estão totalmente voltados para a análise da cultura e da liderança política e seu trabalho é notável pela sua originalidade, enquanto pensandor marxista. É bastante conhecido o seu conceito de "hegemonia cultural" enquanto forma de manutenção do estado, em uma sociedade capitalista.O texto que apresentamos, a seguir, pode servir para repensarmos nosso momento atual e nossa prática.
"Os indiferentes" Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes. A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica. A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis. Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam. A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero. Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento. Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.
Gramsci, Antonio

8 de jul. de 2009

Quem foi Antonio Gramsci ? Antonio Gramsci nasceu no mês de janeiro de 1891 e faleceu no dia 27 de abril de 1936, na Itália. É um conhecido escritor, político e teórico político italiano. Foi membro fundador e líder do Partido Comunista Italiano e foi encarcerado pelo regime fascista de Mussolini.Seus escritos estão totalmente voltados para a análise da cultura e da liderança política e seu trabalho é notável pela sua originalidade, enquanto pensandor marxista. É bastante conhecido o seu conceito de "hegemonia cultural" enquanto forma de manutenção do estado, em uma sociedade capitalista.O texto que apresentamos, a seguir, pode servir para os educadores repensarem o momento atual e a sua prática educativa....

6 de jul. de 2009

Eu sou uma afortunada.
  1. Primeiro porque meu Redentor vive, Jesus Cristo!;
  2. Tenho 4 grandes amigos.

Li "Livro sem fim" de Rubem Alves onde ele diz: (...)Mas quero meus amigos. Não do jeito do Roberto Carlos que queria ter um milhão de amigos. Não é possível ter um milhão de amigos. Quero meus poucos amigos. Amigos: pessoas em cuja presença não é preciso falar... Estou tentando, estou começando. Espero que consiga...

Eu, com toda a alegria de meu coração, digo que tenho alguns sim.....

Simone, Déia, Soninha e Daniel.

Sim. Eu tenho amigos.

Que me suportam.

Que me emocionam.

Que me ouvem.

Que me dou.

Ontem estive com Simone. Foi bom demais...... Apenas um telefonema e lá estava ela. Ambas necessitavam falar. Ambas necessitavam ouvir suas incoerências. Quando vimos, nossas incogruências eram parecidas, cada uma na sua lógica. Se é que há lógica.

Como é bom desnudar a alma diante de uma pessoa, sem a menor preocupação de escândalo.

Todos vocês são assim.

Mas ontem, Simone.....você foi mais que amiga!

Pra você, bem como a todos, dedico esse texto abaixo:

"Amigo é aquele que conhece tuas dores e não quer tocá-las...Que não te tortura com os teus defeitos. Que te perdoa por não ser como ele. Aliás, que te agradece por não ser igual a ele.O amigo é aquele que tem todos os motivos para desistir de você e não desiste. Você fez por merecer a separação. Exagera. Afastou o abraço, gritou que ele não o compreende. Mas o amigo entende até na incompreensão. Aguarda entender.É bom ter um amigo que não fala por mim, mas que fala através de mim. Que não me renuncie quando já desisti. Que me lembre de não desistir. Que seja insistente como o esquecimento dos velhos. Que desperte o meu humor no desespero, que se desespera com a ausência de notícias.O amigo do primeiro desejo, não do último.Quero um amigo que não fuja na primeira ofensa, que não se isole ofendido num canto, amarrado no orgulho, condicionado às palavras. Não quero um amigo que me ofenda porque não atendi suas expectativas. Amigo não tem expectativa, tem esperança. O amigo vai procurá-lo não sendo necessário. Vai aumentá-lo enquanto está diminuído e vai diminuí-lo para preveni-lo da ambição.O amigo dirá as verdades por respeito, não se eximirá de opinar, tudo com zelo e contenção. Não abandonará a corda da pandorga ainda que ela sirva de fio telefônico para chuva.Tive amigos que se fecharam, desapareceram, que me trocaram por uma fofoca, que chegaram à porta e recuaram ao portão. Esses amigos não foram amigos, se é amigo só depois da amizade. Depois de sofrer com a amizade. O amigo é como um irmão, que se briga feio, se discute aos pontapés e palavrões e volta a se falar. Volta a se falar porque é irmão.O amigo sempre volta. Pensando bem, não volta, nunca saiu do lugar. Ele é a rua que atravesso para chegar em casa..." Bjs